Quaresma
A Quaresma é o período de 40 dias que precede a celebração da Páscoa. É um período privilegiado, de preparação para a Páscoa, que começa na Quarta-Feira de Cinzas e termina no Sábado de Aleluia, que antecede o Domingo de Páscoa. Para os católicos é um período de reflexão e conexão espiritual, pois lembramos a passagem de Jesus pelo deserto e as tantas tentações que enfrentou. É tempo de escuta da palavra de Deus, tempo de conversão, de preparação e de memória do Batismo, tempo de reconciliação com Deus e com os irmãos.
Sexta-Feira Santa
A Sexta-Feira Santa ou Sexta-Feira da Paixão é uma data religiosa cristã, que relembra a crucificação e morte de Jesus Cristo, que os cristãos acreditam ser o Filho de Deus, enviado como um Messias para redimir os pecados da humanidade e tornar possível sua salvação. Jesus foi preso, julgado pelo Sinédrio – instituição judicial judaica – e, então, condenado por Pôncio Pilatos a ser flagelado e posteriormente executado na cruz, aos 33 anos de idade.
Na Igreja Católica, este dia pertence ao Tríduo Pascal, o mais importante período do ano litúrgico. A celebração não possui data fixa, mas ocorre sempre na sexta-feira que antecede o Domingo de Páscoa. A Sexta-feira Santa é um feriado móvel que serve de referência para outras datas. É calculado como sendo a primeira Sexta-feira de lua cheia após o equinócio de outono no hemisfério sul ou o equinócio de primavera no hemisfério norte, podendo ocorrer entre 22 de março e 25 de abril.
Páscoa
A Páscoa não é apenas o dia em que as crianças recebem ovos e coelhos de chocolate… No cristianismo, a Páscoa é uma festividade religiosa e um feriado, que celebra a ressurreição de Jesus, ocorrida no terceiro dia após sua crucificação e morte. É a principal celebração do calendário cristão e, também, a mais antiga e importante festa cristã. Tempo de relembrar e festejar a ressurreição de Jesus Cristo, que deu a vida por nós. Já para os hebreus, a data representa transição da escravidão para liberdade, que se deu com a saída deles do Egito, graças a Moisés, iniciando sua peregrinação para a terra prometida. Dessa forma, a Páscoa, uma festa inicialmente judaica, concluiu com a ressurreição de Jesus.
O Evangelho, parte da Bíblia que narra os 33 anos da vida de Jesus, mostra-nos como as pregações de Cristo e seus apóstolos incomodavam tanto os romanos, que dominavam a Palestina, como os chefes religiosos judeus, que viam seus ensinamentos questionados por Cristo. Suas palavras causavam mudanças de comportamento no povo, as quais eram reprovadas pelas autoridades, que temiam que seus ensinamentos pudessem levar a uma revolta popular. Por isso, Jesus foi preso e condenado à morte. Crucificado e sepultado, depois de três dias, ele voltou à vida e subiu aos céus, como nos contam os Evangelhos e como diz uma das orações do ritual católico da missa, o Credo.
Assim, de acordo com as crenças cristãs, Jesus mostra, com sua ressurreição, a condição de Filho de Deus, vitorioso sobre a morte, com a passagem para uma vida nova: a vida eterna! É por esse motivo que ela é a mais importante festa da liturgia católica, que não possui data fixa em relação ao calendário civil, variando entre 22 de março e 25 de abril, mas sempre aos domingos.
26 de abril – Dia da Celebração da 1ª Missa no Brasil
Os colonizadores portugueses que chegaram ao Brasil no século XV trouxeram consigo a fé católica, que passou a ser difundida em terras tupiniquins. Nesse sentido, há 523 anos, em um Domingo de Páscoa, foi celebrada em 26 de abril de 1500 a primeira missa em solo brasileiro. A Santa Missa foi presidida pelo Frei Henrique de Coimbra e concelebrada por outros sacerdotes em Santa Cruz Cabrália, litoral sul da Bahia, sobre o ilhéu da Coroa Vermelha. A cerimônia foi assistida por portugueses e nativos, estes mostravam-se interessados pela novidade apresentada, admirados com os teatros e músicas utilizados pelos missionários. Esta formatação de evento sagrado foi adotada em celebrações posteriores, aproveitando-se a linguagem teatral e musical como instrumento de evangelização.