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Palavra do Provedor Março de 2020.

19 DE MARÇO – DIA DE SÃO   JOSÉ

As notícias dos evangelhos sinóticos sobre São José são escassíssimas.  São José era casado com outra mulher da qual ficou viúvo bem cedo e com a   qual teve seis filhos:  quatro homens (Judas, José, Tiago e Simão) e duas mulheres (Lisia e Lidia).  A simplicidade e a fidelidade fizeram de São José o protetor escolhido para Maria e para o próprio Jesus, bem como para todos nós.  O Anjo do Senhor manifestou-lhe, em sonho, dizendo:  José, filho de Davi, não temas receber Maria como tua mulher, pois o que nela foi gerado vem do Espírito Santo.  Com a idade de 90 anos após a morte da sua primeira esposa, José é encarregado de cuidar de uma virgem de doze anos, Maria.  Ela passa   a viver em sua casa e o ajuda a cuidar de seus filhos, até completar a idade de 14 anos e meio, quando ela poderá se casar.  São José morreu no dia 20 de julho no calendário Gregoriano aos 111 anos, gozando sempre de ótima saúde, e com todos os dentes intactos, e trabalhando até seu último dia.  Nenhum dos que rodeavam José havia percebido a sua morte, nem sequer minha mãe Maria.  “Eu confiei a alma do meu querido pai José a Miguel e Gabriel, para que o guardassem contra os raptores que saqueiam pelo caminho e encarreguei os espíritos incorpóreos de continuarem cantando canções até que, finalmente, depositaram-no junto a meu Pai no céu.”

26 DE MARÇO – ANIVERSÁRIO DE PORTO ALEGRE 

As  origens  de  Porto  Alegre  datam  do  período  do  Brasil  Colônia,  mais  precisamente,  nas  primeiras  décadas  do  século  XVIII.  O  primeiro  nome  dado  a  atual  Porto  Alegre  foi  o  de  Porto  de  Viamão. Como ainda não existia um centro urbano, os estancieiros da região aproveitavam o Guaíba como meio de comunicação com Rio Grande e Rio Pardo.  A  região,  na  época  conhecida  como  campos  de  Viamão,  era  um  distrito  de  Laguna  SC.  O  porto,  assim,  era conhecido  como  Porto  de  Viamão.  Em  5  de  novembro  de  1740,  a  área  foi  concedida  como  sesmaria  a  Jerônimo  de  Ornelas,  português  nascido  na  Ilha  da  Madeira  e  que  já  estava  instalado  ali  desde  1732.  Em  decorrência,  o  Porto  passou  a  ser  chamado  de  Porto  do  Dorneles.  De  acordo  com  o  historiador  Walter  Spalding,  o  Porto  propriamente  dito  ficava  na  foz  de  um  pequeno  riacho,  onde  atualmente  está  localizada  a  Ponte  de  Pedra  do  Largo  dos  Açorianos.  Nessa  mesma  época,  o  Governo  Português  incentivou  a  vinda  de  casais  açorianos  à  região,  com  o  intuito  de  resolver  dois  problemas:  o  primeiro  era  superpovoamento  das  Ilhas  dos  Açores,  e  o  segundo  era  assentar  a  dominação  Portuguesa  no  sul  do  Brasil,  região  ameaçada  pelas  colônias  Espanholas  do  sul  e  oeste  do  Continente  Sul-Americano.  Assim, em 1752 chegou à primeira leva de casais Açorianos, que se instalaram no então Porto de Dorneles e serviram de ponto de apoio aos novos casais imigrantes que chegavam para se instalar em outras regiões do Rio Grande do Sul.  Com essa leva de casais, o Porto passou a ser conhecido como o Porto dos Casais e contava com cerca de 400 habitantes.  Em  1763,  com  a  invasão  Espanhola  da  cidade  de  Rio  Grande,  então  capital  da  recém  criada  Capitania  de  São  Pedro  do  Rio  Grande  (ainda  subalterna  à  Capitania  do  Rio  de  Janeiro),  a  sede  do  Governo  acabou  por  ser  transferida  para  a  Freguesia  de  Nossa  Senhora  da  Conceição de  Viamão  (atual  cidade  de  Viamão),  adjacente  ao  Porto  dos  Casais.  Em 26 de março de 1772, um edital eclesiástico dividiu a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Viamão em duas, ficando   esta, a data oficial de fundação, quando se tornou a Freguesia de São Francisco do Porto dos Casais.  Em 19 de setembro de 1807, a Capitania de São Pedro do Rio Grande foi elevada à condição de Capitania-Geral, desanexada do Rio de Janeiro e subalterna diretamente como todas as outras ao Vice-Rei do Brasil.  Em  7  de  outubro  de  1809,  uma  provisão  Real,  assinada  pelo  Príncipe  Dom  João,  autorizou  a  criação  dos  quatro  primeiros  municípios  Rio-Grandenses:  Porto  Alegre,  Rio Pardo,  Santo  Antônio  da  Patrulha  e  Rio  Grande.

Ito Hugo Fischer – Provedor

Provedoria da Irmandade São Miguel e Almas

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Cemitério São Miguel e Almas

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