19 DE MARÇO – DIA DE SÃO JOSÉ
As notícias dos evangelhos sinóticos sobre São José são escassíssimas. São José era casado com outra mulher da qual ficou viúvo bem cedo e com a qual teve seis filhos: quatro homens (Judas, José, Tiago e Simão) e duas mulheres (Lisia e Lidia). A simplicidade e a fidelidade fizeram de São José o protetor escolhido para Maria e para o próprio Jesus, bem como para todos nós. O Anjo do Senhor manifestou-lhe, em sonho, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria como tua mulher, pois o que nela foi gerado vem do Espírito Santo. Com a idade de 90 anos após a morte da sua primeira esposa, José é encarregado de cuidar de uma virgem de doze anos, Maria. Ela passa a viver em sua casa e o ajuda a cuidar de seus filhos, até completar a idade de 14 anos e meio, quando ela poderá se casar. São José morreu no dia 20 de julho no calendário Gregoriano aos 111 anos, gozando sempre de ótima saúde, e com todos os dentes intactos, e trabalhando até seu último dia. Nenhum dos que rodeavam José havia percebido a sua morte, nem sequer minha mãe Maria. “Eu confiei a alma do meu querido pai José a Miguel e Gabriel, para que o guardassem contra os raptores que saqueiam pelo caminho e encarreguei os espíritos incorpóreos de continuarem cantando canções até que, finalmente, depositaram-no junto a meu Pai no céu.”
26 DE MARÇO – ANIVERSÁRIO DE PORTO ALEGRE
As origens de Porto Alegre datam do período do Brasil Colônia, mais precisamente, nas primeiras décadas do século XVIII. O primeiro nome dado a atual Porto Alegre foi o de Porto de Viamão. Como ainda não existia um centro urbano, os estancieiros da região aproveitavam o Guaíba como meio de comunicação com Rio Grande e Rio Pardo. A região, na época conhecida como campos de Viamão, era um distrito de Laguna SC. O porto, assim, era conhecido como Porto de Viamão. Em 5 de novembro de 1740, a área foi concedida como sesmaria a Jerônimo de Ornelas, português nascido na Ilha da Madeira e que já estava instalado ali desde 1732. Em decorrência, o Porto passou a ser chamado de Porto do Dorneles. De acordo com o historiador Walter Spalding, o Porto propriamente dito ficava na foz de um pequeno riacho, onde atualmente está localizada a Ponte de Pedra do Largo dos Açorianos. Nessa mesma época, o Governo Português incentivou a vinda de casais açorianos à região, com o intuito de resolver dois problemas: o primeiro era superpovoamento das Ilhas dos Açores, e o segundo era assentar a dominação Portuguesa no sul do Brasil, região ameaçada pelas colônias Espanholas do sul e oeste do Continente Sul-Americano. Assim, em 1752 chegou à primeira leva de casais Açorianos, que se instalaram no então Porto de Dorneles e serviram de ponto de apoio aos novos casais imigrantes que chegavam para se instalar em outras regiões do Rio Grande do Sul. Com essa leva de casais, o Porto passou a ser conhecido como o Porto dos Casais e contava com cerca de 400 habitantes. Em 1763, com a invasão Espanhola da cidade de Rio Grande, então capital da recém criada Capitania de São Pedro do Rio Grande (ainda subalterna à Capitania do Rio de Janeiro), a sede do Governo acabou por ser transferida para a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Viamão (atual cidade de Viamão), adjacente ao Porto dos Casais. Em 26 de março de 1772, um edital eclesiástico dividiu a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Viamão em duas, ficando esta, a data oficial de fundação, quando se tornou a Freguesia de São Francisco do Porto dos Casais. Em 19 de setembro de 1807, a Capitania de São Pedro do Rio Grande foi elevada à condição de Capitania-Geral, desanexada do Rio de Janeiro e subalterna diretamente como todas as outras ao Vice-Rei do Brasil. Em 7 de outubro de 1809, uma provisão Real, assinada pelo Príncipe Dom João, autorizou a criação dos quatro primeiros municípios Rio-Grandenses: Porto Alegre, Rio Pardo, Santo Antônio da Patrulha e Rio Grande.
Ito Hugo Fischer – Provedor