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Palavra Provedor – Janeiro 2023

No primeiro dia do ano é comemorado o Ano-Novo, primeiro feriado do ano e único feriado oficial do mês. O dia 1º de janeiro foi escolhido pela Organização das Nações  Unidas – ONU para  promover  a  fraternidade  universal, em razão disso muitos países comemoram essa data com esse sentido de confraternização. No Brasil, o feriado nacional foi instituído por lei em 1935, no governo de Getúlio Vargas. Não poderia haver data melhor, afinal a cada ano que começa é como se zerássemos tudo e começássemos de novo. Ao brindarmos o recomeço,  além  de  sorte,  também são  bem-vindos  os  desejos  de  paz  e  fraternidade.

Em uma época de tantos conflitos e sofrimento, o novo ano surge como uma possibilidade de fazermos tudo diferente e melhor. Nesse sentido, tudo pode ser esquecido e, sobretudo, perdoado, condição essencial para a paz. O ano que se inicia  sempre  desperta  a  expectativa  pela  abertura  de  um  novo  ciclo,  cheio  de  transformações.  Nessa  época,  verbos como  recomeçar,  repensar  e  tantos  outros  “re” parecem  fazer  mais  sentido  do  que  no  restante  do  tempo.

No  dia 1º de janeiro  celebra-se, também, o Dia Mundial da Paz, instituído em dezembro de 1967 pelo então Papa Paulo VI, que, no ano seguinte, escreveu  uma  mensagem    lançando  a  ideia   da  comemoração  do  Dia  Mundial  da  Paz.  No  texto,  sugeria  que   não  fosse  uma  comemoração  exclusivamente  católica,  mas  que  ganhasse  adesão  ao  redor  do  mundo  com  caráter  sincero  e  forte  de  uma  humanidade  consciente  e  liberta  dos  seus  tristes  e  fatais  conflitos  bélicos,  objetivando  ao  mundo  um  porvir  mais  feliz,  ordenado  e  civil.

Todos os anos, desde 1968, o Papa em exercício escolhe um tema e escreve uma mensagem para o dia 1º de janeiro.

Além da paz no mundo, em nossa sociedade, devemos exercê-la também em nossas relações, cultivando-a.

 

6  DE  JANEIRO  –  DIA  DE  REIS

No dia 06 de janeiro celebramos o dia de Reis, que, segundo a tradição cristã, foi o dia em que os três reis magos, guiados pela Estrela, chegam a Belém e adoram o Menino Jesus.

Ao contrário do que muitos pensam, cada um dos reis magos partiu da sua localidade de origem (não partiram juntos). Para presenteá-lo, os três ofereceram riquezas oriundas dos seus respectivos reinos: mirra, incenso e ouro. Baltazar partiu da África, levando para o Menino mirra, um presente ofertado aos profetas, que representava a imortalidade (a mirra é um arbusto nativo do continente africano, da qual é extraída uma resina para preparação de medicamentos). O rei Gaspar partiu da Índia, levando o incenso como alusão à sua divindade (utilizados há milhões de anos para aromatizar os ambientes, espantar insetos e energias negativas, os incensos representam a fé, a divindade e a espiritualidade). Já o rei Melchior – também chamado Melquior ou Belchior – partiu da Europa, levando Ouro ao Messias, o rei dos reis (ouro era símbolo da realeza, oferecido à época apenas aos Reis e Deuses).

Em homenagem aos reis magos, os católicos realizam a folia de reis, que tem início no dia 24 de dezembro – véspera do nascimento de Jesus – e se estende até o dia 06 de janeiro, dia em que encontraram o Menino Jesus. A folia tem sua origem em Portugal, trazida ao Brasil pelos colonizadores portugueses. Durante os festejos os grupos saem às ruas das cidades, caminhando e cantando, levando as bênçãos do Menino Jesus para as pessoas que os recebem. Faz parte da tradição que as famílias ofereçam comidas aos integrantes do grupo, para que possam levar as bênçãos por todo o trajeto.

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